Funcionários saudáveis e produtivos são valiosos para qualquer empresa e o ideal é que ela esteja o mais próxima possível dos seus empregados quando se trata dos cuidados com a saúde. É nesse contexto que as campanhas de vacinação podem ter bons resultados, em especial a imunização anual contra o vírus influenza e os seus subtipos, que matam 650 mil pessoas no mundo todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A importância da conscientização, nas empresas, sobre a vacina contra a gripe é ainda mais relevante porque, como a campanha do Ministério da Saúde tem maior foco nos públicos de risco, entre eles crianças e idosos, a população jovem e economicamente ativa é menos estimulada a participar, e tem menor engajamento.

A iniciativa das companhias em criar a cultura da prevenção de doenças é ainda mais relevante porque ajuda a prevenir males que interferem diretamente na capacidade produtiva dos profissionais ou que estão relacionados com o ambiente de trabalho ou ainda que estejam afetando as comunidades do entorno da empresa, como é o caso da gripe. Sobretudo pela facilidade de disseminação do vírus influenza em ambientes fechados, e as sérias repercussões da doença, como a pneumonia e o infarto, ter profissionais imunizados é essencial e evita os impactos do tempo de internação de doentes, do absenteísmo e da sobrecarga dos que tiveram de assumir funções dos colegas ausentes.

Algumas empresas saem na frente com calendários de campanhas de saúde bem elaborados e que contemplam doenças como hepatites, rubéola, sarampo e dengue, por exemplo. As ações podem ser desenvolvidas para o público de funcionários em geral ou especificamente por perfil de trabalhador ou de função desempenhada. Os benefícios das ações de saúde nas empresas se estendem às famílias dos empregados, um diferencial, inclusive na satisfação dos colaboradores.

A atenção à saúde do trabalhador é um dos aspectos mas positivos para o bom relacionamento entre os empregadores e os seus funcionários. Cada vez mais empresas estão considerando esse diferencial, o que ficou demonstrado na pesquisa sobre benefícios flexíveis divulgada no ano passado pela Bematize. Companhias de setores como tecnologia, indústria farmacêutica e de cosméticos, seguros e serviços, consultadas durante a pesquisa, revelaram que nada menos do que 71,43% das empresas flexibilizam o benefício da assistência médica, com vantagens na satisfação dos funcionários e na imagem da organização. Enfim, com menor risco de doenças e redução dos custos destinados à saúde do trabalhador, está aí uma forma de gestão com bons resultados para todo mundo.